Susie Wolff: a mulher que ousou entrar no “mundo dos homens”

Saiba mais sobre sua trajetória no automobilismo e o que tem feito para incluir mulheres no automobilismo.

Susie Wolff - Reprodução/Twitter

Com certeza, vocês já ouviram falar na Britânia no mundo do automobilismo! De pilota à chefe e diretora de executiva da equipe de Fórmula E Venturi, venha conhecer um pouco sobre esta mulher inspiradora.

Susie desde pequena esteve nesse meio. Seu pai era dono de uma concessionária de motos e isso fez crescer uma paixão pelos motores. Fazendo desse sonho uma realidade. Assim, deu início a sua carreira no Kart, passou para a Fórmula Renault, depois para a Fórmula 3 e seguiu para a DTM, correndo pela Mercedes.

O que não víamos há algum tempo, aconteceu!

Susie entrou para a Fórmula 1, em 2012, como pilota de testes da equipe Williams. Ela ficava dias fazendo testes nos simuladores, o que contribuiu para o desenvolvimento dos carros da época.

Em 2015, participou de um treino livre em Silverstone no carro o Valtteri Bottas, ficando na pista por pouco tempo, já que o carro do finlandês apresentou problemas. Neste mesmo Grande Prêmio, Bottas estava com dores nas costas, mas ela não pôde substituí-lo, porque a equipe decidiu correr apenas com Felipe Massa. Vendo essa situação, no mesmo ano ela decide se aposentar, aos 33 anos.

Susie Wolff percebeu que era possível uma mulher entrar na F1, mas ainda era um caminho muito longo a ser percorrido, devido ao preconceito e a falta de incentivo para as mulheres começarem as suas carreiras.

Apesar de ter deixado a Fórmula 1, não desistiu do automobilismo.

Em 2018, se tornou chefe da equipe Venturi da Fórmula E. Vencendo corridas, em 2022 foi vice no campeonato de equipe, passou 3 anos como chefe e um ano atuando como diretora executiva.

Wolff relata que é um mundo difícil de entrar, já que os investimentos são poucos e por ainda ser um ambiente machista, um lugar para homens. Mas isso não a faz desistir de sua paixão, porque sempre dá o seu melhor. Para ela o que importa não são gêneros, e sim a performance, o talento e conhecimento.

É com esse pensamento que Susie ajuda as mulheres pelo Girls on Track, todas ali têm um sonho em comum. Nesse meio, ela fala sobre suas experiências, como enfrentou as situações que passou, investindo para que torne um pouco mais fácil a jornada dessas mulheres no automobilismo.

Susie nos mostra que nunca podemos desistir de um sonho, porque o mundo nos diz que não somos capazes de executar, mas nós podemos tudo, basta termos dedicação e esforço!

"Estou aqui porque tenho uma grande paixão por corridas e sou uma pessoa muito competitiva. Quando terminei minha carreira como piloto tinha certeza de que continuaria trabalhando no automobilismo, porque tinha dado o meu melhor como piloto e porque, devido à situação da minha família, é possível ter duas pessoas trabalhando nas corridas. Aí surgiu essa oportunidade com Gildo e a Venturi, e foi o desafio perfeito para mim. Amo o que faço, embora às vezes seja um grande desafio. Mas não penso na questão de gênero, penso na performance."